O Incomensurável Valor das Boas Obras de Caridade.
As boas obras por amor ao semelhante são tão importantes na
busca da Eternidade, que Jesus nos revelou, em Mateus 25:31 a 44: a salvação pelas
boas obras de caridade e a condenação pela falta delas.
Seremos julgados também pelas boas obras que praticarmos:
Seremos julgados também pelas boas obras que praticarmos:
“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os
seus anjos; e então
dará a cada um segundo as suas obras”. Mateus 16:27
“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para
que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas
coisas são boas e proveitosas aos homens”. Tito
2 3:8
“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. 2 Coríntios 5:10
Eu, Waldecy Antonio Simões,
internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das
398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor,
portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas
romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link::
Ainda que o número dos filhos de
Israel seja como a areia do mar, o
remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27
Os códigos
principais para a Salvação na Eternidade são:
OBEDIÊNCIA E AMOR.
Em 1 Coríntios 13:13, o
Espírito Santo de Deus nos revela que o Amor supera a fé:
"Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor".
Mas esse amor é
muitíssimo mais que amar alguém. pois se refere à servidão ao semelhante a
ponto de dividir servi-lo em suas necessidades básicas e espirituais.
Sem leis e sem boas obras não somos absolutamente nada, em termos de espiritualidade, pois sem as Leis de Deus não há como obedecê-lo, e a obediência é a primeira condição para a Salvação na Eternidade, como veremos abaixo. Portanto, sem leis não há chance alguma de alcançar o Paraíso dos Sonhos de Deus. É exatamente isso que nos revela a Palavra Escrita. Veja as provas bíblicas logo a seguir ou em meu blog:
Na Parábola do Jovem Rico,
em Marcos 10:17, Jesus nos revela que o Caminho para a Salvação
na Eternidade exige DUAS condições sinequanon:
1) A Obediência ao Senhor Deus na
observação de suas Leis e, quando apontamos as Leis de Deus são as 10 que foram
Cravadas pessoalmente por ele nas Rochas Sagradas das Leis para que jamais se
apagassem.
2) A prática do amor pelo
semelhante, a ponto de fazermos por ele o que gostaríamos que fizessem por nós.
No caso do Jovem Rico, que tinha extensas riquezas, segundo Jesus, teria de
dividir tudo com os mais necessitados. Quem tem muito, que divida muito, quem
tem pouco que divida pouco e quem nada tem, que distribua o amor. Jesus
não tinha dinheiro e bens, mas não é possível negar que foi ele quem mais amou
o semelhante e o que mais praticou boas obras. E sua mais importante obra por
amor á Humanidade, foi a de redimi-la com seu próprio sangue.
1. No caso do Jovem Rico, desde sua
infância ele observava todas as Dez Leis e assim, se julgava salvo, mas quando
ouviu Jesus pregar -- bem diferente do que ouvia no templo --,passou a não ter
mais a certeza de sua Salvação e, assim, acercou-se dele quando foi informado,
pelo próprio Filho de Deus Vivo, que a observância das 10 Leis do Monte Sinai,
ou seja: A Obediência a Deus Pai, significava
apenas uma parte de duas para alcançar a Salvação.
A segunda parte, também
incomensuravelmente importante na busca pela salvação, ele teria de praticar a caridade por amor ao semelhante, principalmente aos mais necessitados a ponto
de servi-los na necessidade, desvencilhando-se de sua fortuna, do peso do ouro,
pois se a mantivesse apenas para si, o distanciaria de Deus Pai, pois Está
Escrito que não se pode servir a dois senhores.
Como todos os ricos, aquele Jovem Muito Rico servia mais ao ouro que a Deus, tanto que preferiu manter a sua fortuna acumulada que almejar pela promessa de salvação. Aquele Jovem Rico afastou-se de Deus por se negar a observar a Segunda Condição para a Salvação: A prática de Boas Obras a favor dos mais carentes.
Logo depois, Jesus revelou-nos,
ao responder aos seus apóstolos, que é quase impossível a um rico ingressar no Reino de Deus, por isso mesmo aquele Jovem Rico, por amor
ao mundo, esquivou-se da Salvação na Eternidade. Ele preferiu o lapso fugaz de
uma vida confortável , que viver esse curto tempo desligando-se do desejado
ouro a favor da ralé, como assim os ricos judeus nomeavam os pobres.
“E Jesus, olhando para
ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto
tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Mas ele,
pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades”. Marcos
10:21-22.
Jesus revela que quem mantém
riquezas na Terra sem dividir com os carentes, sua recompensa será apenas uma
curta permanência na Terra, vivendo a doce vida:
“Mas ai de vós, ricos!
porque já
tendes a vossa consolação”. Jesus, em (Lucas 6:24.
“Assim como o corpo
sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta”. Revelações do Senhor Deus,
em Tiago 2:26.
Meus irmãos, que
aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode
salvá-lo? Tiago 2:14
“Vi, também, os
mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé, diante do Trono. Então
abriram-se livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos
foram julgados, SEGUNDO SUAS OBRAS, conforme o que se
achava escrito nos livros”. Apocalipse, 20.12.
"E, se o irmão ou
a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós
lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as
coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé,
se não tiver as obras, é morta em si mesma". Tiago
2:17
Veja detalhes em meu blog:
As Escrituras nos revelam que não é possível amar e agradar ao Senhor
sem antes amar e servir ao nosso semelhante, emanação de Deus, principalmente
os mais necessitados, segundo Mateus 25:31 – 44, colocado abaixo.
Sendo assim, por amor ao Jesus da salvação, cada
ato de amor que você pratica por seus semelhantes, dos mais diversos modos
possíveis, nos quais estão incluídos também a evangelização, você estará a
somar valores. Cada valor, por
menor que seja, valerá, bilhões de bilhões de séculos felizes na Eternidade da
Luz de Deus e isso ainda é pouco, pois a eternidade não tem tamanho e, por isso
mesmo, não se pode medir!
A frase grega Kyrié Eléison
significa uma invocação à misericórdia do Senhor. "Que o Senhor nos brinde
com o sopro divino de sua misericórdia!". Não só pelos nossos grandes
pecados, se os tivermos, mas principalmente pela nossa omissão, que às vezes
nos parece insignificante e até desnecessária quanto aos que sofrem ou quanto
aos que precisam de nós, nem que seja apenas por uma boa orientação, por um bom
conselho, ou muito principalmente pelos nossos bons exemplos cristãos, pois um
bom exemplo diz mais que mil palavras.
Bem disse o brilhante
escritor Érico Veríssimo: “O
oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença”. A
indiferença ao sofrimento é altamente danosa ao nosso espírito, pois consiste
da omissão do amor, e sem amor de 1 Coríntios 13:13 não há salvação.
A indiferença produz muito mais danos que o ódio. O ódio parece mais
predador porque sentimos os efeitos do ódio, mas a indiferença é muitíssimo
mais nociva, pois, apesar d predadora é silenciosa, e normalmente não a
sentimos, mas é progressivamente ativa tal como a água sobre o mais pesado aço,
grosso e consistente: não importa que demore anos, o aço acabará sendo
destruído pela umidade da água, presumivelmente inofensiva.
Por isso, a indiferença é tão nociva quanto a omissão!
Num breve exemplo, de muitos e
muitos, a OMS, Organização Mundial da Saúde, no início deste nosso século 21,
registrou que existem, pelo mundo, aproximadamente 100 milhões de crianças que
vivem pelas ruas ou desnutridas pela omissão humana, e dentre essas, no Brasil
passam de 10 milhões, mesmo sendo um país riquíssimo em terras e em
águas.
Se você culpa apenas a omissão
dos políticos brasileiros (quase todos eles) por se preocuparem apenas em ficar
cada vez mais ricos, como também pela omissão do Poder Executivo, deve meditar
sobre a sua própria omissão: Você age somente por sua amada família ou reserva
também alguma preocupação real que leva à ação pelo menos por um desfavorecido,
das muitas formas disponíveis que existem? Veja abaixo as formas
disponíveis e os tipos de omissão.
Kyrié Eléison! (em grego: Tende piedade de nós)
Jesus, o Cristo de Deus, o Verbo
de Deus, nos alertou, vivamente, pela necessidade da não omissão, mas fazendo
valer a caridade que leva ao Reino de Deus, constante e absolutamente claro em Mateus
25:31 - 44, cujo texto completo está abaixo colocado, onde nos revelam a salvação pela prática de boas
obras a favor do carente e a condenação pela falta delas.
O maior amor do mundo:
“Ninguém tem
mais amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos”.
O imenso amor de Jesus, em
João 15:13 colocado em prática por ele.
“Assim como o corpo
sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta”.
Revelações do Senhor Deus,
em Tiago 2:17.
João Batista, um santo em
vida, aquele a quem Jesus elevou como o mais importante de toda a criação
(Mateus, 11.11), mesmo antes de Jesus Jõao já pregava a alta importância das
obras de caridade:
“Quem tiver duas
túnicas, reparta com quem não tem; quem tiver comida, faça o mesmo”. João Batista, em Lucas 3:11.
“Quem de vós é sábio e
inteligente? Mostra-me, em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder,
as suas obras”. Tiago 3:13.
No Apocalipse, todas as Sete
Cartas à Ásia citam o valor das boas obras para a salvação e tem gente
dizendo-se cristão, e até pastores evangélicos que, por conveniência
doutrinária tentam diminuir o valor das boas obras por amor ao semelhante,
propagando erradamente que a salvação vem apenas pela fé. Mas a fé não é a principal das virtudes
cristãs,mas sim o amor que tem de ter em si a caridade. Vejamos a Verdade
Bíblica:
“Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor”. 1 Coríntios 13:13. Portanto, a maioria dos pastores evangélicos ensinam
errado julgando que a fé é a maior das virtudes cristãs!
Jesus foi o homem que mais
praticou a caridade. A verdadeira caridade estava presente a cada minuto
de sua vida. De graça e por amor, curou a milhares, ensinou e abriu o caminho
do céu a todos os que desejaram e fizerem por merecer. Sua caridade chegou ao
mais alto grau possível, pelos séculos dos séculos, quando, por amor,
submeteu-se às torturas e ao sacrifício da cruz para nos mostrar, da maneira
mais convincente possível, que o caminho do Reino de Deus não pode ser
construído com prazeres do mundo, mas, sim, com sacrifícios pessoais.
“Ainda que eu falasse
a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que
soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que eu
tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver
caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus
bens aos pobres, ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, se não
tiver caridade, de nada valeria. A caridade é paciente,
é bondosa, não tem inveja, não é arrogante, nem é escandalosa. Não
busca interesses, não guarda rancor. Entristece-se com a injustiça, mas
se alegra com a justiça. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta”. Revelações do Senhor Deus,
em 1 Coríntios 13:2.
Mas, então, como poderemos
identificar a caridade verdadeira se não basta apenas praticar a caridade de
doação?
“Ninguém busque o seu próprio
interesse, mas o do próximo”. Revelações do Senhor, em 1 Coríntios
10:24.
Conforme Lucas 21:3, mas também
conforme I Coríntios 1 a 13, as pequenas obras que são realizadas com
sacrifícios pessoais, tem valor muitíssimo maior do que as grandiosas obras que
são praticadas com os excedentes das riquezas. EX: têm muitos ricos ou
comerciantes que todo Natal enviam um caminhão de presentes ou víveres à
comunidade mais carente, mas uma parte deles, no resto do ano não se preocupa
tanto. O próprio Jesus nos revelou que a mulher pobre que deu uma pequena
modinha ao templo, perante Deus deu muito mais que todos ali presentes, pois
essa moedinha era tudo o que ela possuía.
Quanto a isso, vamos ver a
história de Jeremias:
Havia um homem de coração bom,
chamado Jeremias, que chegava a chorar com o sofrimento dos miseráveis. Não se
conformava com o fato de que tantos tivessem muito e muitos mais não tivessem
nada. Tinha muita vontade de fazer alguma coisa, algo grande em favor dos
sofredores. Então, começou a orar insistentemente para que Deus lhe concedesse
ganhar uma boa fortuna. Toda ela, cada centavo, seria dedicada, exclusivamente,
em virtude dos milhares de necessitados com os quais pudesse cruzar. Na sua
pureza e retidão de caráter, Jeremias sabia que, se conseguisse tal graça, nem
um centavo seria destinado à sua própria sobrevivência. Queria realizar
uma obra abrangente no recolhimento de todos menores das ruas e de outros
miseráveis. Depois de anos de persistência, orando diariamente, com contrição
até às lágrimas, o Espírito Santo lhe revelou no seu dia a dia, pouco a pouco -
como sempre faz a quem o procura -, que tal pedido não estava de acordo com os
preceitos do Senhor. Não fazia parte dos desígnios de Deus que Jeremias fosse
um intermediário de riquezas materiais provindas dos céus, mas, sim, que ele
fizesse a sua parte apenas com os parcos recursos de que dispunha. Se não
tivesse recurso nenhum, que distribuísse apenas o amor e propagasse que de Deus
poderia vir a vitória para aquele que o procurasse com o coração contrito.
“Agora, permanecem
estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; porém, a
maior delas é a caridade, o amor”. Revelações do Senhor, em I Coríntios 13:13.
“Não tenho ouro nem
prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo levanta-te e anda”. Preceitos do Espírito
Santo de Deus, por Pedro em Atos dos Apóstolos 3:6.
Quando Jesus disse ao jovem
rico (Mateus 19:21) que para segui-lo teria antes de desfazer-se de seus
bens e propriedades em favor dos pobres, elegeu o amor de caridade como fonte
da salvação, tão importante quanto a fé!
Jesus não disse: “Tenha
fé em mim, e siga-me”, mas sim: “Promova
a caridade e serás meu discípulo”, mesmo porque, a ação
caridosa é resultado, é o fruto da fé.
Mediante a explanação de Jesus a respeito das duas condições a respeito da salvação na eternidade, o jovem rico preferiu ficar com o que podia ver e sentir, do que dispor disso pela fé no invisível. Segundo Jesus, perante os céus, seria um ato menor doar uma parte dos bens que não lhe faria falta, ou seja, os excedentes de riqueza, mas, por amor maior aos seus semelhantes, os mais miseráveis, teria de aliviar-se de toda a sua riqueza, ficando ele com apenas o suficiente para viver bem, habilitando-se assim, ao Céu do Senhor, pois quem se apega ao dinheiro NUNCA terá parte com o Deus da eternidade.
Segundo Jesus, é quase impossível
a um rico se salvar, pois esse sempre vê sua riqueza como mais importante que
Deus e, se apegando a ela tenazmente, relega o Senhor Deus a um segundo
plano, deixando vendo nele apena como um personagem literário.
Como quase sempre acontece, a
sedução, o fascínio e o apego às coisas temporais havia turvado a sabedoria
daquele jovem rico e, por isso, não pôde aceitar o divino recado de
Jesus! Aquele jovem rico, colocado no Evangelho como exemplo a não
ser seguido, na verdade, o jovem rico clamava: Senhor! Senhor! Mas na hora de
agir, demonstrando amor real ao Senhor, que só poder acontecer através do amor
ao semelhante, emanação de Deus, simplesmente desviou-se da Verdade pela
escolha do visível, pela opção maior dos bens que muito amava, pois podia
tocar neles, calcular, ver e desfrutar.
“Nem todo aquele que clamar: Senhor! Senhor! Entrará no
reino dos céus, mas sim todo aquele que faz a vontade de meu Pai”. Preceitos
de Jesus, em Mateus 7:21.
Desse modo, Jesus nos ensinou que
é inútil demonstrar fé apenas orando ajoelhado, clamando glorificações ao
Senhor, sem a integração da oração e da fé com a verdadeira
caridade, com as boas obras a favor de qualquer próximo,
enquanto vivermos, porque depois, sabe-se quando, será mortalmente tarde.
Devemos nos lembrar de que as palavras obras, caridade e doação englobam
aspectos inerentes ao cristianismo, à essência do real sentimento cristão,
muito mais abrangentes que o simples ato de doar um bem material.
Se alguém pensar que somente pela
fé será justificado com Deus, estará praticando o farisaísmo, pois a salvação
só estará garantida se nossas boas obras em virtude de nosso semelhante pesarem
mais do que nossos pecados. A própria evangelização do
próximo já constitui uma grandiosa obra de amor de 1 Coríntios.
“Abriram-se
livros, e ainda outro livro que é o livro da vida. E os mortos foram julgados
conforme o que estava escrito nesse livro”. Justiça final do Senhor Deus que
se dará no Grande Dia de Jesus, no livro do Apocalipse 20:12.
Como já coloquei, Conforme 1
Coríntios 13:2-3 as boas obras de caridade não consistem apenas em enviar, no
Natal, um caminhão de víveres a uma favela, a um reduto miserável, adquirido
com excedentes de riqueza, sem maiores compromissos, parecendo mais um ato de
desvio de consciência, cujo ato consiste em dar
um peixe, lembrando que, na verdade ensinar a pescar é muito mais
produtivo. Assim, que cada um proceda de acordo com o que cada situação exigir.
Afinal, não é só nesse dia do ano que os mais necessitados precisam de auxílio.
Às vezes, vale muito mais uma palavra amiga, uma lição de higiene, uma intercessão aos poderes públicos tendo em vista a realização de uma obra para o bem comum dos necessitados e por aí afora. Desse modo, vale muito exercer a cidadania, principalmente testemunhar a palavra de Deus, participando assim do processo de evangelização. Enfim, é preciso doar-se como puder. Isso é difícil, contudo, esta é a verdadeira caridade do amor tão exemplificada por Jesus, muito mais importante do que a caridade da simples doação. Quem nada tiver para doar, que distribua amor e bons exemplos de vida.
“... Ainda que eu
distribuísse todos os meus bens aos pobres, se não tiver caridade, de nada
valerá”.
Outro dia, vi e ouvi, pela TV,
uma bela jovem, artista de novelas, dizer que iria posar nua para uma revista,
mas o cachê em dinheiro que receberia por isso doaria a obras de caridade. É
por isso que dizem que de gente com boa intenção o inferno está cheio. Aquela
dama que se desnudou para o público, preferia corromper, pela falta de pudor,
pelo escândalo, almas eternas na desculpa de suprir as necessidades materiais
passageiras de alguém. Trata-se de um grotesco absurdo calcado em pura
ignorância. O gesto dela nada teve a ver com a caridade ou com preceitos
cristãos.
Benditos sejam os amigos das
comunidades, ou seja: qualquer pessoa que se presta a assistir,
gratuitamente, a qualquer necessitado, ou que se integra em grupos tais como os
voluntários e as voluntárias de todos os credos e religiões, que promovem
assistência à favelas, comunidades, às famílias carentes, às creches e
aos hospitais. Nesse grupo estão, também, os doadores de sangue e os caridosos
do ensino e da saúde pública do Brasil que executam a contento a sua
profissão, pois pelos baixos salários que recebem fazem da sua profissão
os leva a um verdadeiro sacerdócio. Bendito sejam, também, os voluntários dos
asilos e das outras instituições de caridade. Benditos sejam, também,
todos aqueles que propagam a Palavra de Deus do modo como podem, tal como eu
aqui o faço, mesmo não tendo a pretensão de ser um bem-aventurado do Senhor.
“... Deus ama o que
doa com alegria”. Promessa
do Senhor, em II Coríntios, 9.7.
Quando um célebre cientista ou
outro grande cérebro marcava a História Universal com uma importante descoberta
ou outras realizações incomuns, mesmo se artísticas, costumava-se dizer e,
ainda se diz, que esse ou aquele realizou uma obra imortal, contudo, tais
obras não passam de passageiras. Conforme as Escrituras é passageiro não
só o nosso planeta Terra, mas, sim, todo o Universo (Mateus, 24.29).
Entretanto, quando, pela fé, você realiza uma obra de caridade por amor ao
próximo, mesmo que por conta de sua pobreza possa ser insignificante, essa sim será uma obra imortal que ninguém poderá apagar
ou tirar o mérito dessa virtude. Cada boa obra estará gravada
eternamente no Livro da Vida e se oporá de modo salutar aos seus pecados,
pesando fortemente do outro lado da balança da justiça no dia do julgamento
final!
“Abriram-se livros, e
ainda outro livro que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o
que estava escrito naquele livro, segundo suas obras”. Profecia do Senhor Deus, no livro
do Apocalipse, 20.12.
Cada boa ação de caridade por
amor ao próximo que você fizer, mesmo sendo insignificante a seu ver,
poderá até esquecer-se dela, mas para Deus, esse ato tornar-se-á uma obra
imortal, senão, vejamos o que Jesus disse a respeito:
“Todo aquele que
der ainda que seja somente um copo d’água fresca a um destes pequeninos, em
verdade eu vos digo: Não
perderá a sua recompensa”. Comprometimento de
Jesus, em Mateus, 10.42.
A caridade real é fazer o bem sem
olhar a quem, como nos repetiram nossos pais. Caridade é dar não esperando
retribuição terrena. Doar, no pleno sentido cristão, não se relega,
apenas, a dar uma esmola, uma contribuição ao necessitado, pois, se possível, é
necessário ensiná-lo a pescar o seu próprio sustento terreno e tentar
evangelizá-lo. Como diz o velho refrão chinês, vale mais ensinar a pescar
que dar um peixe, por isso, é útil doar-se, nem que seja dando bons conselhos
ou ministrando ensinamentos construtivos aos semelhantes.
Vale muito doar bens materiais
aos carentes, suprindo as necessidades físicas deles, mas constitui caridade em
alto grau propagar ao próximo a palavra de Deus.
Consiste caridade em alto grau, também, dar bons exemplos de vida, sabendo-se que um bom exemplo de vida vale mais do que mil palavras, pois vale a eternidade. Se agirmos desse modo, a palavra de Deus nos afirma que extensa e grandiosa será a nossa recompensa! Ao vir à Terra, Jesus não teria conquistado a tantos seguidores se tivesse se relegado apenas a falar, a distribuir doações ou a matar a fome dos pedintes.
“Porque o amor
de caridade cobre uma multidão de pecados”. Comprometimento do
Senhor, na Primeira Carta de Pedro, 4.8.
É certo que os abastados não
precisam da caridade de doação, mas por vários motivos devemos ter compaixão de
muitos deles. O sentimento de compaixão ocorre quando não nos sentimos
bem com a desdita do próximo. É extremamente evangelizar os ricos, mas caridade
para com os abastados deve ser praticada em seus momentos de desventuras, tais
como sequestros de familiares,de acidentes, de tragédia,s de óbitos, de
doenças graves, de incidentes e de outros possíveis infortúnios aos quais
estão sujeitos tanto ricos quanto pobres.
Como a Bíblia, em Mateus 9:36,
nos mostra um Jesus cheio de compaixão pelo povo, que chorou pelo povinho, da
mesma forma, devemos ter muita compaixão, também, por aqueles abastados que
vivem sem se importar com Deus e com os preceitos bíblicos, pois passam por
esta vida preocupando-se apenas com objetivos menores.
A Inveja não é nada saudável, e eu, ao contrário da inveja, ao ver um personagem muito rico, que não se preocupa com sua salvação, dele eu só tenho pena, pois apegando-se à usa riqueza, trabalhando bastante para aumentá-la, em sua plena falta de sabedoria espiritual, estará se preocupando sobremaneira com seus bens, deixando o Senhor Deus Pai, o Criador a um segundo plano ou a nada, inviabilizando sua salvação na Eternidade. Sempre digo que o nosso tempo de vida - um lapso fugaz - pode ser comparado a uma gota de água do Oceano, sendo que a Eternidade é representada por todos os oceanos juntos.
Dá pena saber que a imensa
maioria dos abastados, extremamente apegados aos seus bens temporais, estão a
caminho do abismo, tal como marionetes dos demônios. Se o Senhor Deus disse que
Satanás comanda os tronos, os poderes e as riquezas do mundo, então ele, o
ardiloso príncipe das trevas, ao cumular com riquezas
os ímpios e os descrentes, com certeza não dá corda a eles porque os ama, ao
contrário, apenas fornece a corda para que se enforquem e, ao cair, aproveitem
a força da queda para mergulhar definitivamente nas profundezas de seu reino
das sombras. A colocação aqui está um tanto poética, mas mesmo
assim revela a verdade de Jesus que afirmou a impossibilidade quase total de um
rico entrar no Reino de Deus.
"E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero".Lucas 4:6
Infelizmente, muitos dos nossos
irmãos abastados agarram-se às suas conquistas perecíveis, de tão curta
duração, em detrimento da grande promessa de Deus e, por sua insensatez,
poderão ser condenados! Como, então, não ter legítima compaixão por aqueles
pobres homens abastados que, cegos pelas suas conquistas, pensando apenas nas
brevíssimas coisas do mundo, agarram-se tenazmente a elas, sem se
importar, nem um pouco, com a eternidade? Eles
se agarram tenazmente ao mínimo, desprezando o máximo! Jesus
sentiu o mesmo por um homem muito rico que preferiu o ouro a Deus:
“Jesus fixou o olhar
naquele que amava mais o ouro, amou-o e lhe disse...”. Vai, vende tudo o
que você tem e reparta com os necessitados. Marcos, 10.21.
A verdadeira caridade é aquela
que deve ser destinada a todos, indistintamente.
“Quando deres alguma
ceia, não convides teus amigos, parentes ou os ricos, para que não te retribuam
a gentileza, mas quando deres uma ceia, convida os mais humildes e,
assim, serás feliz porque eles não têm como retribuir, mas grande será a
tua recompensa”. Preceitos de Jesus,
em Lucas, 14.12.
Fábula ou fato, conta alguém que
um médico, fora do expediente, recusou-se a interromper os seus afazeres
particulares para socorrer um menino que fora atropelado. A pessoa que o estava
socorrendo, insistiu muito com o médico para que o atendesse, mas,
infelizmente, esse se recusou. O menino atropelado acabou falecendo. Mais
tarde, aquele médico foi tomado por terrível desespero quando soube que se
recusara a atender o seu próprio filho.
Caridade de amor
também é ter para com o humilde operário o mesmo respeito e reverência que se
deve ao patrão.
"Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?" Tiago 2:5.
Quando você se defrontar com
qualquer problema ou atitude com relação ao próximo, deve tentar adaptar as
suas ações aos exemplos que Jesus deixou como precioso legado, mas se tiver
qualquer dúvida de procedimento deve perguntar-se:
“Como procederia Jesus agora?” (quando homem, na Terra?) E, desse modo, a sua consciência, que é o Espírito de Deus comunicando-se com você, determinará o procedimento correto.
Quando você vê uma pessoa de belo
porte, bonita, elegante, alinhada, normalmente fica a impressão de que o
espírito dela é mais belo que o de uma pessoa humilde, maltrapilha, abandonada,
desalinhada, fisicamente defeituosa e bem fora dos padrões físicos de
beleza. Está aí um grave engano: essa, mesmo disforme, tal como aquela
atraente, é portadora de um espírito que é a
imagem de Deus. Conforme Gênesis, esse ser espiritual tem de
ser extremamente belo, pois foi criado como privilégio de estar próximo a
Deus na eternidade! Portanto, tem de ser tão esplendoroso quanto os
anjos! O corpo humano, carcaça extinguível vai, mas o espírito
indestrutível permanece eternamente. Quem duvida da sabedoria e do
bom gosto do Senhor Deus, o magnífico arquiteto?
“O homem vê a face,
mas Deus vê o coração”!
Revelações do Senhor, em
sabedoria em I Samuel, 16.7.
Portanto, quando você notar
alguém de aparência e de condição considerada até desprezível, por mais difícil
que possa ser, transcenda, procure ver além ao lembrar-se de que a
aparência física desse alguém não condiz com o aspecto de seu espírito,
que jamais envelhece, e que é dotado de extraordinária beleza, pois
foi criado pelo Criador à sua imagem (Gênesis 1.27, 5.1 e
9.6).
Então, transcenda em suas
relações para com o próximo e tenha para com o considerado desprezível o mesmo
sorriso e atenção que são dirigidos, habitualmente, aos mais favorecidos.
Em Mateus 22.30, Jesus deixa subtendido que todos os espíritos são iguais, não
importa o corpo ou a condição que têm em vida, pois não haverá distinção entre
eles, sejam homens ou mulheres, feios ou bonitos, perfeitos ou imperfeitos,
miseráveis ou bilionários.
Mesmo se encontrando em estado de
atroz sofrimento, em virtude do seu amor à humanidade e demonstrando alto grau
da virtude da caridade, Jesus de Nazaré ainda veio a se preocupar,
particularmente, com aquele malfeitor também crucificado ao seu lado. Na mais
pura perfeição possível, mesmo em seus estertores Jesus ainda se preocupou com
todos aqueles que executaram ou colaboraram o seu grande sofrimento mortal,
pois antes bradou:
“Pai, perdoai-lhes
porque não sabem o que fazem”. Lucas, 23.34
Em Mateus 25.40, Jesus
declara que é ele quem estará recebendo as ações dirigidas a qualquer próximo,
sejam bondades ou maldades, portanto, o mesmo tratamento que dedicarmos a
qualquer ser humano, homem, mulher ou criança; rico ou
pobre; belo ou não; são ou doente, pela justiça do Senhor esse tratamento
estará sendo dirigido diretamente a Jesus, o próprio Filho de Deus. É
certo que, na sua justiça, ele premiará regiamente isso. Por essa divina
revelação é fácil concluir que, perante o céu, o nosso próximo é a própria
emanação de Jesus. Justamente por isso, quaisquer atos, sejam maldades ou
bondades, se tornarão obras que, por certo, regerão a eternidade de seus
autores. Quanto a isso, conforme o Espírito Santo de Deus, só existem dois
endereços na eternidade.
“Mas se vos deixais
levar pela distinção de pessoas, cometeis uma falta e sereis condenados pela
Lei”. Advertência do
Senhor Deus, em Tiago, 2.9.
No Primeiro Testamento, a palavra
diz que o Senhor enviou Samuel à casa de Jessé, pai de Davi, família do
povo, para que ungisse um novo rei que viria, no futuro próximo, a substituir
Saul. Samuel, vendo Eliab, filho de Jessé, alto, belo, carismático e
com porte de nobre, impressionado, naturalmente pensou:
“Certamente este
é o ungido do Senhor”. Mas o Senhor disse-lhe: “Não te
deixes impressionar pelo seu belo aspecto, nem pela sua alta
estatura, porque eu o rejeitei. O que o homem vê não é o que importa. O homem vê a face, mas o
Senhor vê o coração”. A sabedoria do Senhor Deus, no I livro de Samuel, 16.
6.
Sob o olhar surpreso de Jessé,
Samuel ungiu o jovem pastor Davi, de aparência normal, mais novo e
mais baixo que seus outros irmãos. Pela avaliação visual seria o último a
ser escolhido dentre os muitos filhos de Jessé, todos belos e garbosos!
Sob esse aspecto, não julgue, também, um pastor, um padre ou um rabino de Deus
pela sua cor, pela sua roupa, enfim, pela sua aparência como um todo e nem
mesmo pelos detalhes do templo e de seu porte, pois, como foi citado, o homem
vê as aparências, mas o Senhor vê apenas o coração desses mesmos homens.
“Na verdade, Deus não
faz distinção das pessoas”.
Preceitos do Senhor, nos Atos dos
Apóstolos, 10.34.
Deus não faz distinção de israelitas, nem de gregos e de outros estrangeiros, nem de nós outros, pois Está Escrito que a parede que antes nos separava dos israelitas FOI DERRUBADA:
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus, Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito".
Efésios 2:14-22
As colocações bíblicas acima, desmente os que julgam que as leis do Decálogo foram dadas aos israelitas e não a nós da Graça (Que grande tolice), mesmo porque Está Escrito que nós outros somos os legítimos herdeiros dos israelitas. Os herdeiros herdam as bênçãos, mas também as obrigações:
“E todos os profetas,
a começar por Samuel, assim como todos os que depois falaram, também anunciaram
estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus
estabeleceu com vossos pais, dizendo a
Abraão: Na tua descendência serão
abençoadas todas as nações da Terra”. Atos dos Apóstolos 3:24
- 25.
Mas cuidado ao praticar a
caridade, porque só surtirá benéficos efeitos espirituais quando essa virtude
for acompanhada da virtude da humildade, da ausência de objetivos materiais e
da não propagação do feito. Doar, sempre, por alguém, e não por alguma
coisa. Quando doamos, praticando caridade de qualquer tipo com o objetivo de
tirarmos proveito de alguma forma, seja gratidão, prestígio, fama, glória,
reputação, vantagem política ou em decorrência de retorno material de qualquer
tipo, esse ato terá perdido o mérito junto ao Criador. Nesse caso não estaremos
doando em nome da verdadeira caridade cristã, mas, sim, por conveniência
pessoal.
“Guardai-vos de fazer
boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles, do contrário não
tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. Quando derdes
esmola, não toques a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas
sinagogas e nas ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos
digo: já receberam a recompensa (já obtiveram o
seu momento de glória apropriado a eles e se satisfizeram com isso). Quando derdes uma
esmola, que a vossa mão esquerda, não saiba o que fez a
direita, assim vossa esmola se fará em segredo, e vosso Pai
que vê num lugar oculto,
recompensar-vos-á”. Preceitos de Jesus, em
Mateus, 6.1.
A quem é mais importante
servir? Por quem é mais importante ser notado, pelos súditos ou
pelo Rei? A quem se deve dar maior valor: às obras dos homens ou às de Deus?
“Já receberam a sua
recompensa”. É aí que mora o
perigo: Jesus bem quis dizer que os que gozam das delícias do poder, da glória
e da abastança, já receberam a sua
recompensa, escolhida por eles mesmos. Escolheram o visível,
de curtíssima duração, quando poderiam ter escolhido repartir suas riquezas com
os necessitados, e assim ter parte com Deus, na eternidade. Isso está
absolutamente claro e compreensível, em Marcos, capítulo 10.21 ou no blog acima
colocado.
Se alguém ama e serve ao seu
semelhante, conforme os céus será a Deus que estará amando e servindo! Então,
benditos sejam esses próximos que nos aproximam de Deus!
"Qualquer que receber um destes pequeninos em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que me enviou".
Marcos 9:37
Se alguém
disser: “Amo a Deus”, mas odeia a seu irmão é mentiroso. Porque se
não ama a seu irmão que vê, é incapaz de amar a Deus ao que não vê. Advertência do Senhor, em I
João, 4.20
Legitimando a prática da caridade
verdadeira como condição básica para a salvação da alma, temos uma das mais
belas e produtivas passagens bíblicas pela qual Jesus nos repassa o que o céu
quer de nós na Terra. O Senhor Deus nos adverte gravemente para a vital
importância da caridade, em suas diversas formas, cujos frutos pesarão,
consideravelmente, na balança da Justiça, no dia do Juízo Final.
Observem que abaixo Jesus nos
revela A
SALVAÇÃO PELAS BOAS OBRAS E A CONDENAÇÃO PELA FALTA DELAS:
“Quando o filho
do homem voltar na sua glória, e todos os anjos com ele, sentar-se-á no trono
glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele, e ele separará as
ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita, e
dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, Tomai posse do reino
que vos está preparado desde a criação do mundo, porque:
Tive fome e me destes
de comer.
Tive sede e me
destes de beber.
Era peregrino e me
acolhestes.
Estive nu e me
vestistes.
Estive enfermo e me
visitaste.
Estive na prisão e
viestes a mim.
Em verdade eu vos
declaro: todas as vezes que fizestes
isto a um destes meus pequeninos, foi a mim que o
fizestes”.
Voltar-se-á em seguida
para os de sua esquerda (os cabritos) e lhes dirá:
“Retirai-vos de mim
malditos, ide para o fogo do inferno, fogo eterno destinado
ao demônio e aos seus anjos, porque:
Tive fome, e
não me destes de comer.
Tive sede, e
não me destes de beber.
Era peregrino e
não me acolhestes.
Estive nu e não me
vestistes.
Enfermo e na prisão, e
não me visitastes”.
Justiça final de
Jesus, em Mateus, 25.31 e seguintes.
Conforme essa
revelação cristã, o meu semelhante é a própria emanação de Deus! Além disso, deixa claro que
as relações com meus semelhantes se tornarão o fiel da balança de Deus na hora
da justiça. Pela clareza dessa revelação não há como atribuir a ela mais de uma
interpretação.
Por esses versículos que costumo
atribuir a um eficiente resumo dos preceitos Bíblicos, Jesus não dirá:
“Vinde benditos de
meu Pai, porque me honrastes nas altíssimas catedrais ou no mais humilde dos
templos”. Ou
mesmo: Vinde benditos de meu Pai, porque
integrastes tal ordem religiosa, tal congregação...”. Mas
Jesus dirá: “Vinde benditos de meu pai, porque
trilhastes a Estrada Estreita demonstrando amor a mim através do amor que dedicastes
aos teus semelhantes”.
Eu jamais me cansarei de reler
esta mensagem de Jesus em Mateus, 25.31 a 44, que, na realidade, retrata com
majestade a gloriosa volta de Jesus Cristo, na qual não será mais ele quem
estará sendo julgado pelos homens como o foi, mas, sim, será ele quem estará
julgando os homens que não se importaram com o Grande Sacrifício do Cordeiro de
Deus e premiando, regiamente, aos que lhe tiverem sido fiéis. Nessa ocasião, o
fim bíblico dos séculos estará se consumando, o que pode estar bem
próximo. Além de tudo isso, essa Mensagem divina retrata uma maravilhosa
promessa, na qual promete o reino dos céus aos que, pela fé e pela obediência a
Deus, se envolvem no auxílio aos carentes de todos os tipos de
necessidades.
Repetindo pela importância:
Quanto ao imenso valor da caridade, Jesus nos deixou um grandioso exemplo do
verdadeiro amor de caridade. Pela Parábola do Samaritano Jesus nos mostra que
muito mais que frequentar um templo é a vivência do cristianismo fora do
templo, no dia a dia. Um homem antes assaltado estava muito ferido à beira da
estrada. Um rabino que ia pregar no templo preferiu não socorrer o homem. Outro
homem que também se dirigia ao templo também ignorou a caridade. Mas foi
justamente um pagão que parou e socorreu o pobre homem e ainda pagou as
despesas de sua internação e alimentação. Lucas 10:30. Na verdade, Jesus elegeu
o samaritano como muito mais cristão que os do templo.
Por isso Jesus disse que não tem
utilidade alguma gritar Senhor sob o teto do templo onde a corrente é
favorável! Senhor! Senhor! Se a coisa ficar só por conta de palavras ou
aclamações.
Muitas vezes, tentamos fazer o
bem ao próximo apenas por alguma coisa, mas o Espírito Santo de Deus deixa bem
claro que devemos fazer o bem por alguém e não por coisa alguma. Espero
que os relapsos, os hipócritas, os fariseus, os omissos, os meio cristãos, os
cristãos mornos, os enganadores e os ímpios em geral, também tomem
conhecimento, a tempo, da grave acusação, seguida da terrível e irrevogável
sentença, no dia do Juízo, que serão feitas aos que estarão sendo rejeitados
pela Justiça de Deus:
“... retirai-vos
de mim, malditos. Ide para o fogo eterno, preparado para o demônio
e seus anjos...”. Mateus, 25.41
.
É muito fácil colocar o próximo
no lugar dele, conforme o nosso julgamento, mas o mais difícil,
recomendado por Jesus, é colocarmo-nos no lugar desse nosso
semelhante. É fácil dizer: “coitado” ou até
nos emocionarmos - que de caridade nada vale -, todavia, quando nos defrontamos
com alguém que sofre temos de tentar sentir o sofrimento desse, e
contribuir, de alguma forma, para diminuir a sua dor, a sua tribulação
física, seja qual for, fazendo por aquele irmão o que desejaríamos que fizessem
conosco se estivéssemos naquele estado. Além disso, esse ato abrirá caminho
para evangelizá-lo, o que constitui a melhor das caridades.
Abriram-se livros, e
ainda outro livro que é o livro da vida, e os mortos foram julgados
conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras. Advertência do
Senhor Deus, no livro do Apocalipse, 20.12.
Na verdade, a glorificação dos
justos e a condenação dos injustos contidas em Mateus 25.31 em
diante, tornam-se um prático e eficiente resumo de todos os livros da
Bíblia, pois todos os livros pregam o
que mais interessa a Deus: o amor a ele por intermédio do amor dedicado ao
próximo. Quando
amamos o nosso semelhante é ao Senhor que dedicamos esse amor, porque ali, em
Mateus, 25,31 a 44 ele declara, solenemente que, em relação ao merecimento do
céu, é ele mesmo que está na pessoa de cada excluído, em cada necessitado e, em
cada um que precise de qualquer tipo de ajuda, não só material, mas também
espiritual.
Repetindo: subtende-se,
então, que o próximo deve ser considerado como a própria emanação de
Deus. Só será possível amar ao Deus Todo Poderoso através do amor ao
semelhante, Se alguém ama e serve ao seu semelhante, se guarda todos os Dez
Mandamentos, conforme os céus será a Deus a quem estará amando e servindo!
Então, benditos sejam esses todos esses á nossa volta que nos aproximam de
Deus!
“Se alguém
disser: “Amo a Deus”, mas odeia a seu irmão é mentiroso. Porque se
não ama a seu irmão que vê, é incapaz de amar a Deus ao que não vê”. Advertência do
Senhor, em I João, 4.20
Por esses versículos que costumo
atribuir a um eficiente resumo dos preceitos Bíblicos, Jesus não dirá:
“Vinde benditos de meu Pai, porque me
honrastes nas altíssimas catedrais ou no mais humilde dos templos”. Ou mesmo: Vinde benditos de meu Pai,
porque integrastes tal ordem religiosa...”. Mas Jesus
dirá: “Vinde benditos de meu pai, porque
trilhastes a estrada estreita demonstrando amor a mim através do amor que
dedicastes aos teus semelhantes”.
“Meus irmãos, qual é o
proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Se um irmão ou uma
irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e
qualquer um de vós lhes disser: Vão em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem
contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também,
é a fé. Se não tiver obras
está morta. Mas se alguém disser: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua
fé, sem obras, que eu lhe mostrarei, com obras, a minha fé”. Tiago, 2.14 e seguintes.
Qual a melhor
recompensa: a insignificante e passageira que vem dos homens
ou a gloriosamente eterna que provém direto de Deus?
E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Jesus, em Mateus 10:38.
Waldecy Antonio Simões.
walasi@uol.com.br
Todos os meus escritos são livres
para publicações, desde que os textos não sejam alterados. Abaixo,
vários outros blogs contendo vários assuntos bíblicos:
Colossenses
2:16 bem fácil de entender
http://ainfalibilidadedospapasewabsurda.blogspot.com.br/
Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br
Todos os meus textos são livres para publicações, desde que os textos
não sejam alterados
Eu sou a voz que clama na Internet.
“Então, no Reino do Pai, os justos
resplandecerão como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus,
13.43